quinta-feira, 26 de novembro de 2009

A vida...

Às vezes a gente reclama muito da vida, depois percebe que os problemas se tornam pequenos diante de outros. E descobrimos que a maioria das nossas dores são criadas por nós mesmos, como se fossem fantamas. E aí olhamos pra trás e seguimos em frente com uma nova perspectiva. Passa o tempo e lá estamos nós reclamando de novo... Vi hoje uma criança já pequena lutando para crescer com mais qualidade de vida e agradeci a Deus por ter de fazer isso somente aos 31 anos, e ainda, saudável, cheia de planos, amigos, alegrias e tudo de bom que a vida pode oferecer... Bastou tirar a cortina de frente dos meus olhos...

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Casa das possibilidades...

E que talvez no meio do caos da vida e de sentimentos a casa das possibilidades seja mesmo a melhor amiga do tempo... Eu tiro do meu vocabulário o "e se um dia" se você tirar o "devo" do seu. Quem sabe seja um bom começo de uma bela história...

domingo, 22 de novembro de 2009

A cabana...

Eu acredito que nada acontece por acaso... E por este motivo soube pela primeira vez do livro A Cabana (autor William P. Young, editora Sextante) quando estava, pasmen, num salão de beleza, onde geralmente os papos fúteis me deixam bem entendiada... Enquanto cada pelinho era retirado da minha sobrancelha, uma moça lia. Perguntaram a ela qual livro a deixava tão longe dos papos inúteis os quais eu mencionei acima. Ela mostrou a capa, disse que era "muito bom porque falava de Deus". Ainda completou afirmando que nem conseguia dormir querendo que o final chegasse.
Mas enfim... de novo o tempo...
Passou-se um período e depois que fiquei acamada por causa da minha velha-nova amiga hérnia de disco, me veio uma intuição de que era hora de ler esse livro. Porém, nem o nome eu lembrava... Mas como boa jornalista, não me contento com uma memória falha. Fui na lista dos livros mais vendidos descritos numa revista semanal e lembrei: A Cabana... como se nunca tivesse esquecido.
Logo perguntei a minha vizinha, leitora assídua, se ela tinha. Então ele chegou as minhas mãos. Alguns disseram que era triste, outros muito bom. Quis tirar minhas próprias conclusões... Fui sorvendo cada página em casa, à espera da fisioterapia e logo já estava na metade. Depois o ritmo diminuiu, mas continuei. Uma hora parei, depois voltei, parei e assim foi. Como amanhã volto ao trabalho decidi terminá-lo para devolver à dona.
No mesmo instante que acabei, lágrimas e mais lágrimas desciam pelos meus olhos. Eram de felicidade e agradecimento a Deus por ele ser tão bom. Chorei mais, parei e chorei de novo.
No final, há um posfácio pedindo para, quem puder, divulgar o livro por aí (é o Projeto Missy). É isso que faço agora neste blog... vai um trecho abaixo, bem no fimzinho da obra:
"A maioria de nós tem suas próprias tristezas, sonhos partidos e corações feridos, cada um viveu perdas únicas, nossa própria 'cabana'. Rezo para que você encontre a mesma graça que eu recebi lá e que a presença constante de Papai, Jesus e Sarayu preencha seu vazio interior com alegria indizível."
Então agora eu digo: Obrigada Papai...

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Tempos depois...

E confirmando o post que escrevi abaixo, o tempo tá sendo bonzinho comigo... Já diziam os sábios, depois da tempestade sempre vem a bonança...
Depois de um período sem postar, confesso que o tempo me fez sentir todos os tipos de dores: a dor física (reflexo de uma hérnia de disco, nova companheira que está na minha lombar); dor emocional, porque quando a gente tem uma dor física a gente fica mais vulnerável; dor do abandono; dor de saudade; dor de tudo que alguém pode imaginar... e nesse sentido eu sou expert....
As dores me fizeram aprender... me deixaram pensar... e me conhecer quando eu estava comigo mesma na madrugada chorando pela minha dor física latente... Descobri que quem você menos espera pode te dar atenção e percebi que quem você mais espera pode te decepcionar a valer... Essa é a magia, o preço... e eu quero pagá-lo sempre pra aprender a crescer e ser feliz...

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Tempo...

Tempo... o tempo tudo escreve, apaga, molha, seca, chora, ri, suja, limpa, vai, volta, entristece, alegra, faz crer, nos torna descrentes... é ele o senhor de tudo e é nele que me esteio para seguir em frente... como se nada mais importasse...
As coisas mudam rápido demais e é nesse momento que o tempo nos desafia a ter paciência, entendimento, resignação e calma para saber que tudo, tudo, tudo vai dar pé... Woman no cry, menina não chore mais... porque vc é sempre mais linda sorrindo!!!
:-D