quinta-feira, 26 de novembro de 2009

A vida...

Às vezes a gente reclama muito da vida, depois percebe que os problemas se tornam pequenos diante de outros. E descobrimos que a maioria das nossas dores são criadas por nós mesmos, como se fossem fantamas. E aí olhamos pra trás e seguimos em frente com uma nova perspectiva. Passa o tempo e lá estamos nós reclamando de novo... Vi hoje uma criança já pequena lutando para crescer com mais qualidade de vida e agradeci a Deus por ter de fazer isso somente aos 31 anos, e ainda, saudável, cheia de planos, amigos, alegrias e tudo de bom que a vida pode oferecer... Bastou tirar a cortina de frente dos meus olhos...

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Casa das possibilidades...

E que talvez no meio do caos da vida e de sentimentos a casa das possibilidades seja mesmo a melhor amiga do tempo... Eu tiro do meu vocabulário o "e se um dia" se você tirar o "devo" do seu. Quem sabe seja um bom começo de uma bela história...

domingo, 22 de novembro de 2009

A cabana...

Eu acredito que nada acontece por acaso... E por este motivo soube pela primeira vez do livro A Cabana (autor William P. Young, editora Sextante) quando estava, pasmen, num salão de beleza, onde geralmente os papos fúteis me deixam bem entendiada... Enquanto cada pelinho era retirado da minha sobrancelha, uma moça lia. Perguntaram a ela qual livro a deixava tão longe dos papos inúteis os quais eu mencionei acima. Ela mostrou a capa, disse que era "muito bom porque falava de Deus". Ainda completou afirmando que nem conseguia dormir querendo que o final chegasse.
Mas enfim... de novo o tempo...
Passou-se um período e depois que fiquei acamada por causa da minha velha-nova amiga hérnia de disco, me veio uma intuição de que era hora de ler esse livro. Porém, nem o nome eu lembrava... Mas como boa jornalista, não me contento com uma memória falha. Fui na lista dos livros mais vendidos descritos numa revista semanal e lembrei: A Cabana... como se nunca tivesse esquecido.
Logo perguntei a minha vizinha, leitora assídua, se ela tinha. Então ele chegou as minhas mãos. Alguns disseram que era triste, outros muito bom. Quis tirar minhas próprias conclusões... Fui sorvendo cada página em casa, à espera da fisioterapia e logo já estava na metade. Depois o ritmo diminuiu, mas continuei. Uma hora parei, depois voltei, parei e assim foi. Como amanhã volto ao trabalho decidi terminá-lo para devolver à dona.
No mesmo instante que acabei, lágrimas e mais lágrimas desciam pelos meus olhos. Eram de felicidade e agradecimento a Deus por ele ser tão bom. Chorei mais, parei e chorei de novo.
No final, há um posfácio pedindo para, quem puder, divulgar o livro por aí (é o Projeto Missy). É isso que faço agora neste blog... vai um trecho abaixo, bem no fimzinho da obra:
"A maioria de nós tem suas próprias tristezas, sonhos partidos e corações feridos, cada um viveu perdas únicas, nossa própria 'cabana'. Rezo para que você encontre a mesma graça que eu recebi lá e que a presença constante de Papai, Jesus e Sarayu preencha seu vazio interior com alegria indizível."
Então agora eu digo: Obrigada Papai...

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Tempos depois...

E confirmando o post que escrevi abaixo, o tempo tá sendo bonzinho comigo... Já diziam os sábios, depois da tempestade sempre vem a bonança...
Depois de um período sem postar, confesso que o tempo me fez sentir todos os tipos de dores: a dor física (reflexo de uma hérnia de disco, nova companheira que está na minha lombar); dor emocional, porque quando a gente tem uma dor física a gente fica mais vulnerável; dor do abandono; dor de saudade; dor de tudo que alguém pode imaginar... e nesse sentido eu sou expert....
As dores me fizeram aprender... me deixaram pensar... e me conhecer quando eu estava comigo mesma na madrugada chorando pela minha dor física latente... Descobri que quem você menos espera pode te dar atenção e percebi que quem você mais espera pode te decepcionar a valer... Essa é a magia, o preço... e eu quero pagá-lo sempre pra aprender a crescer e ser feliz...

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Tempo...

Tempo... o tempo tudo escreve, apaga, molha, seca, chora, ri, suja, limpa, vai, volta, entristece, alegra, faz crer, nos torna descrentes... é ele o senhor de tudo e é nele que me esteio para seguir em frente... como se nada mais importasse...
As coisas mudam rápido demais e é nesse momento que o tempo nos desafia a ter paciência, entendimento, resignação e calma para saber que tudo, tudo, tudo vai dar pé... Woman no cry, menina não chore mais... porque vc é sempre mais linda sorrindo!!!
:-D

sábado, 24 de outubro de 2009

Frase

A frase do momento....
"E bem que de repente, em meio ao descontrole, enxugamos os olhos, alisamos a roupa e saímos à rua, acreditando que há um sonho ali na esquina e que dele depende a nossa salvação."

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Pombinhas...

Hoje vindo ao trabalho vi duas pombinhas namorando. Elas tavam ali, felizes, se bicando mutuamente, esfregando a cabecinha uma na outra, fazendo um chameguinho com a asa. Até que voaram juntas pra um outro telhado. Essa cena me chamou a atenção por alguns segundos e fiquei com uma puta inveja delas... Definitivamente pensei: carência é uma merrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrdaaaaaaaaaaaaaa, você tá ficando loucaaaaaaaaaaaaaaaaa... Quero alguém pra bicar no meu bico e esquentar meu pé à noite.

terça-feira, 20 de outubro de 2009

The end...

E uma hora tudo acaba na vida... amores, amizades, histórias... E cabe a gente saber lidar da melhor maneira. Eu não aprendi dizer adeus, não sei se vou me acostumar... Queria saber passar uma borracha ou voltar atrás, fazer diferente. Mas a gente só aprende sofrendo, só aprende batendo a cabeça... e vivendo.

sábado, 10 de outubro de 2009

Sweet november...

I´m waiting for a sweet november.
I´m sure it will.
Definitivamente, tô insuportavelmente romântica hoje...
Every litlle thing is gonna be all right!!!

P.S. I Love You

I wish I had a love like them...
Tô romântica hoje...

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Paixão...

Hummm, a paixão... todos os poetas em seus mais loucos momentos de paixão escreveram maravilhas sobre esse sentimento que chega sempre arrebatador, não tem meio termo.
Olhando alguns e-mails antigos (clonaram minha senha do MSN, puffff), achei um quando eu estava acometida pela paixão, febre de paixão, insanidade de paixão, pieguice de paixão, tudo muito "ÃO"... Costumo dizer que quando nos sentimos assim estamos quimicamente alterados - é comprovado cientificamente que a paixão só dura dois anos, caso contrário não sobreviveríamos a tantas descargas de adrenalina.
Agora sem a química, me achei tão babaca de ter agido daquele modo, meio tonta, pensando... "nossa, como você era ingênua, boba". Paradoxalmente, no mesmo instante fiquei emocionada de lembrar que um dia fui assim, tão doida de paixão que o mais óbvio dos óbvios não me saltava aos olhos. Tive saudade de ser dessa forma e me questionei em que momento passei a ser comedida, fria algumas vezes e até insegura. Percebi o quão dúbia é a paixão e que a doença de outrora, pode ser o remédio do hoje, só que em doses homeopáticas. Me recordei que há algum tempo não me sinto ensandecida de paixão como naqueles dias... Será que é sinal de que cresci e estou pronta para o amor? Tomara que sim...

Medieval...

Em tempo, vale tirar um tempo pra ler... Cazuza na veia, em parceria com Rogério Meanda

MEDIEVAL

Você me pede
Pra ser mais moderno
Que culpa que eu tenho
É só você que eu quero

Às vezes eu amo
E construo castelos
Às vezes eu amo tanto
Que tiro férias
E embarco num tour pro inferno

Será que eu sou medieval?
Baby, eu me acho um cara tão atual
Na moda da nova Idade Média
Na mídia da novidade média

Olha pra mim, me dê a mão
Depois um beijo
Em homenagem a toda
Distância e desejo
Mora em mim
Que eu deixo as portas sempre abertas
Onde ninguém vai te atirar
As mãos vazias nem pedras

Eu acredito nas besteiras
Que eu leio no jornal
Eu acredito no meu lado Português, sentimental
Eu acredito em paixão e moinhos lindos
Mas a minha vida sempre brinca comigo
De porre em porre, vai me desmentindo

Será que eu sou medieval?
Baby, eu me acho um cara tão atual
Na moda da nova Idade Média
Na mídia da novidade média

Será que sou medieval????


É, eu queria que o Cazuza estivesse vivo pra escrever mais e mais letras lindas, verdadeiras, que tocam na alma e na carne... por que não? E lógico, sempre no som de João Maria e Banda Blasfêmia e eu gritando bem alto "É rock n´roll ladrão" (quem conhece sabe do que falo, nem precisa de tecla SAP)...
Enfim, fico me perguntando... Será que sou medieval? Baby, eu me acho um cara (uma garota tão atual)...
E numa semana cheia de altos, muito altos, altos agudos... eu vivo entre a linha tênue de ser atual ou medieval... Nas vezes em que fui medieval não veio arrependimento, mas também não vieram sorrisos, prazer, alegrias, diversão e tudo mais que a vida pode trazer nessas horas em que a gente sabe que pode tudo, que pode mais, que pode ter o que quiser (e como é bom se sentir assim, viva, louca, inconsequente... ) Em outras vezes ser medieval me livrou de muitas más histórias... Em que momento a gente deixa de ser medieval pra ser atual sem que isso abale nossas estruturas, caráter e tudo mais que vem impregnado na nossa educação e no que acreditamos? Please, please, tell me now.

terça-feira, 6 de outubro de 2009

Deixar o barro secar...

E eu que sempre tento ser uma pessoa sensata me vejo testada a deixar de ser assim... No trabalho, na vida, no amor, na convivência entre as pessoas... Em que momentos a gente chuta o balde sem se arrepender depois? "É preciso deixar o barro secar". Li isso num texto que minha madrinha querida me enviou uma vez... O 'barro secar' significa deixar a raiva passar, deixar a impulsividade se acalmar, pensar em vez de fazer sem pensar (se é que me entendem)... Eu tento, tento, tento, mil toneladas de barros já secaram em minha vida, mas mil tonéis de pólvora já explodiram porque não deu tempo de o barro secar... E nas vezes que queimaram deixaram marcas, algumas perpétuas...

domingo, 20 de setembro de 2009

EU SOU J-O-R-N-A-L-I-S-T-A!!!


Quando escolhi ser jornalista eu já sabia que o mundo não seria cor-de-rosa. Meu avô paterno era de um tempo que nem precisava ser jornalista pra ser jornalista. Homem sábio - parte da assinatura do meu nome é uma homenagem a ele - era escritor, corrigia livros, fundou o Instituto Histórico e Geográfico de Santos e jornalista nato quando ainda nem havia faculdade.
Fui criada vendo meu pai ralar na mesma profissão. Desde novinha eu revisava seus textos e nem sabia que isso era 'copidescar'. E escolhi ser jornalista porque gostava de escrever e as pessoas diziam que eu fazia isso bem.
Ser jornalista não é glamour (quem pensa isso provavelmente é um péssimo jornalista)
Ser jornalista é abdicar da própria vida em favor da profissão
Ser jornalista é fazer planos e ver os mesmos caírem por terra porque o jornal ou a revista não fecharam ainda
Ser jornalista é não ter horário
Ser jornalista é escrever um texto e depois reescrevê-lo porque você sonha em buscar a perfeição (mesmo sabendo que ela não existe)
Ser jornalista é ser ético e cumprir o que se propôs do início. E mais ainda: ter coragem de chegar ao fim do que se propôs, mesmo que isso leve tempo ou seu fim de semana
Quem nunca viveu isso não é jornalista, só pensa que é...
Então melhor ficar aonde está e não envergonhar a minha profissão!!!!
EU SOU JORNALISTA COM MUITO ORGULHO (e pesar tb porque jornalista é assim)!!!

Tudo sobre você


No novo CD Pelo Sabor do Gesto a cantora e compositora Zélia Duncan perdeu o ar sisudo e canta essa baladinha deliciosa e linda. A composição é dela e de John Uchôa. Pra compartilhar no domingão...

Tudo sobre você

Queria descobrir
Em 24 horas tudo que você adora
Tudo que te faz sorrir
E num fim de semana
Que você mais ama
E no prazo de um mês
Tudo o que você já fez
É tanta coisa que eu não sei

Não sei eu saberia
Chegar até o final do dia sem você
Não sei se eu saberia
Chegar até o final do dia sem você

E até saber de cor
No fim desse semestre
Tudo que te apetece

O que te cai melhor
Enfim eu saberia
365 noites bastariam
Pra me explicar por que
Como isso foi acontecer
Não sei se eu saberia
Chegar até o final do dia sem você
Não sei se eu saberia
Chegar até o final do dia sem você
Porque em tão pouco tempo
Faz tanto tempo que eu te queria

sábado, 19 de setembro de 2009

Tem dias

Tem dias que a gente chora
Tem dias que dá saudade do cheiro do pai, do colo da mãe
Tem dias que dá saudade do cheiro do mar
Tem dias que dá saudades do cheiro do Torto
Tem dias que a gente se questiona se tá valendo a pena
Tem dias que dá saudades de muita coisa...
Nesses dias a gente chora porque é humano.

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Fósforo


Nós somos fogo e gasolina... Claro que fica muito melhor nas vozes de Lenine e Roberta Sá... Mas uma coisa ninguém fala... É preciso saber riscar o fósforo, porque sem ele minha gente, nada de fogo, nem que haja gasolina. É a tal da química que faz nossos corpos tremerem sem autorização prévia...

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

O escorregor e o leite condensado...


Morar sozinha é muito bom. Mega bom! Tesão de bom! Melhor do mil orgasmos juntos (heheh, com algumas ressalvas). Enfim, é bom pra caraleo (isso mesmo, sem lh). Mas como tudo na vida tem seu lado engraçado, estranho, divertido... Dentre as minhas agruras de uma single girl a primeira delas foi montar um escorredor de pratos, com quatro porcas e quatro parafusos. Pra que mesmo que servem esses troços? Lá fui eu montá-lo, confesso que com poucas habilidades com a chave de fenda (minhas habilidades vão mais do que isso... ), consegui depois de pelo menos uns 30 minutos montar o troço...
Aí bateu uma vontade de um doce, não tinha nada, mas lembrei daquela lata de leite condensado no armário e novamente me lembrei que doces podem ser melhor do que um orgasmo. Eu queria fazer brigadeiro, mas houve um problema sério, seríssimo: não tinha abridor de latas. Não convencida do meu fracasso, decidi abrir a latinha com uma faca. Sem sucesso, decidi obter a ajuda do martelo (isso, aquele mesmo parente dos pregos, porcas e parafusos). Martelava a faca, quebrei a ponta da faca e a lata lá... inerte. Decidi, então, num ato de desespero do tipo "eu preciso de leite condesado" martelar com uma das partes do martelo a maldita lata. E lá se fez o milagre, o líquido começou a sair da lata, até me lembrando outra coisa... Como não havia chance de abrir a lata toda, decidi chupar a latinha. Ao chupar uma pontinha de metal veio parar na minha boca e eu pensei... fudei, vou engolir uma lata! Não satisfeita, chupei mais e mais a latinha. Fui pro sofá, me cobri e fui assistir alguma coisa na TV. Mas feliz, a lata abriu!

Em tempo: ontem mesmo decidi comprar um saca-rolhas e um abridor de latas... Acho que das próximas vezes será mais fácil.

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

E a rainha chorou...

Não tem jeito, dor de amor quando vem não deixa ninguém imune. Naquela noite, a mais bonita da festa, dá pra dizer sem sombra de dúvida a mais linda da cidade... Cabelos negros lisos e longos, olhos exóticos, corpo de menina querendo virar mulher (por isso nem sabe a beleza que tem), nem sabe o que fazer com tamanha beleza e o sex appeal ainda nem chegou. O jeito é meigo, o sorriso tímido. Nem ela, a rainha, a mais linda, saiu imune quando viu seu amor na arena. O coração bateu mais forte, mas depois serenou. Seu amor estava a salvo. Depois o mesmo coração que disparou pelo medo de ver seu amor machucado, chorou ao ver que ele estava com outra. Soluços, prantos e a rainha chorou copiosamente, como se nada mais fizesse sentido. Na noite seguinte ainda era chamada de nora... Os olhos tristes denunciavam que seu primeiro amor, provavelmente seu primeiro sexo, tinha deixado marcas profundas. E a rainha chorou... Quis dizer a ela o quanto era linda, o quanto sua beleza hipnotiza e o quanto aquele rapaz jovem e imaturo não merecia seu amor. Mas como dizer isso a alguém que sofre pelo primeiro amor? Como dizer isso para alguém que sofre pelo seu 20º amor? Impossível. Todos choram nessa hora e a rainha chorou...

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Humm...delícia


Depois de muito tempo sem escrever aqui - desde o dia 18 de agosto - muita coisa boa aconteceu. O meu sumiço tem a ver com um pouco de tudo, principalmente pelo excesso de trabalho. Êta vidinha fdp...Mas não dá pra reclamar.
Dentre as coisas boas, o mais legal é que finalmente tô morando sozinha. Que delícia poder sentir seu cheiro e seu toque em cada canto novo. Paredes pintadas, esperança renovada. Flores na varanda, alegram meu coração. E nunca mais o tapetinho da minha vida vai estar no lugar errado, com as pessoas erradas e com companhia obrigatórias. Agora só quem entra na minha casa, na minha vida e no meu coração é quem eu quero e com devida permissão. Assim que deveria ser sempre, eu rogo para que seja. Como diz meu amiguinho Henrique de 3 anos... "hummmm, delícia"!!!!
É bebê, você é pequeno, mas é delícia mesmo e nem é chocolate que você tanto gosta.

sábado, 15 de agosto de 2009

Álcool gel... hummmm

Como nem tudo é chato nos plantões, um amigo bem-humorado volta com as mãos cheias de álcool em gel e diz que depois que essa fase de gripe AH1N1 acabar vai ter de rolar uma espécie de AA para os viciados em álcool em gel... Ele completa: "é um carinho que a gente tá fazendo consigo mesmo"... Concordo às gargalhadas...
Ah: claro que já apareceram várias ideias, do tipo misturar álcool em gel com coca-cola, ou com suco de limão servido aonde estamos acostumados a comer... Se a moda pega, haja bafômetro para segurar. A-B-A-F-A!

Vai estudar menina!

Quem mandou fazer Jornalismo? Amigos jornalistas com anos de experiência na profissão tentaram me demover da ideia de prestar a faculdade de Jornalismo. Não os escutei... hoje amargo os plantões de fim de semana que ninguém merece. Muito menos euzinha...

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Porque Eu Sei Que É Amor

A música é linda, dos Titãs, de autoria de Sérgio Britto e Paulo Miklos... Pra tocar o coração. Aproveitem...

Porque eu sei que é amor
Eu não peço nada em troca
Porque eu sei que é amor
Eu não peço nenhuma prova

Mesmo que você não esteja aqui
O amor está aqui
Agora
Mesmo que você tenha que partir
O amor não há de ir
Embora

Eu sei que é pra sempre
Enquanto durar
E eu peço somente
O que eu puder dar

Porque eu sei que é amor
Sei que cada palavra importa
Porque eu sei que é amor
Sei que só há uma resposta

Mesmo sem porquê eu te trago aqui
O amor está aqui
Comigo
Mesmo sem porquê eu te levo assim
O amor está em mim
Mais vivo
Porque eu sei que é amor

Ps.: Já dizia uma pessoa querida "a distância não separa corações".
A Grécia é logo aqui, no meu coração...

terça-feira, 11 de agosto de 2009

O perfume dela...

Ele gosta do perfume dela, diz que o deixa louco...
Ele diz que teve sonhos eróticos com ela, só lembrando o seu cheiro
Ela nunca contou...
Ela nunca contou que teve sonhos eróticos com ele de tanto ele imaginar e querer o cheiro dela...

Feijoada, linguicinha e salada...


Diálogo de um casal em crise após três anos de casamento.

Ele: Tem feijoada?
Ela: Salsicha
Ele: Com molho?
1 minuto depois
Ele: Tem aquela linguiça fininha? Hummmmmmmmmmmm
1 minuto depois
rsrsrsrsrsr
2 minutos depois
Ele: A gente precisa adquirir o hábito de comer salada à noite. Vamos começar?
Ela: Vamos sim
Ele: Tomatinho-cereja, couve-de-bruxelas, já comeu?
Ele: É uma delícia
1 minuto depois
Ele: Ervilha, alface-americana e palmito...
4 minutos depois
Ele: Vou descer no UniDue e já volto...

Detalhe: dez minutos antes de começar essa conversa a mulher queimou a salsicha (que virou carvão) porque estava conversando ao telefone com sua melhor amiga...

Vamos celebrar a estupidez humana

Vamos celebrar a estupidez humana, a estupidez de todas as nações... já dizia o poeta Renato Russo. Vira e mexe cruzamos ao longo de nossas vidas com pessoas tristes, de aura pesada, que mais parecem carregar o mundo nas costas. Talvez tenham essa aparência porque a falta de caráter pesa e fica estampada na cara. Como tatuagem quando marcamos o nosso corpo. Nesse caso as marcas ficam no corpo espiritual, na alma... e essas marcas nem laser pode apagar. É preciso muito mais. Espero nunca precisar disso, porque adoro minhas tatoos (uma estrela e uma borboleta) lindas, que trazem no meu corpo as marcas da minha felicidade e de que sou uma pessoa bem legal.

Toda forma de amor...

Adoro ouvir uma música e deixá-la na minha cabeça pra reger meu dia. Hoje é um dia feliz, apesar do cinza e do frio lá fora. Então a trilha sonora do refrão é "consideramos justas toda forma de amor". É isso aí Lulu! Trilha com direito a ombrinho e um mojito nas mãos. A minha amiga Mel vai entender...

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Falar é fácil...

Falar é fácil...
Difícil é fazer.
Se tornar uma pessoa melhor? Sim, claro.
Difícil é na prática.
Quando a gente acha que sabe, pensa que já planejou tudo a respeito de alguma situação, Deus se encarrega de nos mostrar uma pegadinha, dizendo 'filha, quem manda sou eu, tudo tem seu tempo, espere o seu.'
Que bom que seja assim.
Difícil é fazer a teoria virar prática e mesmo assim continuar a sorrir...
Quero ser mais paciente e compreensiva a cada dia. Ah: e menos ansiosa...
E isso é um compromisso de vida.

Água da fonte...

Com o tempo a gente aprende que nada melhor do que beber água da fonte. É uma metáfora, mas se encaixaria facilmente na vida pessoal e profissional. Às vezes não adianta bater cabeça, tem de ir direto ao ponto. A gente que complica... Descompliquemo-nos...

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Sutiã? Só de bojo


Hoje uma amiga do trabalho comentava comigo que queria é ser dona de casa, cuidar de casa, fazer uns freelas e viver a vida além das 12 horas diárias de uma redação de loucos. Eu disse pra ela que se a mulher que queimou os sutiãs em praça pública fosse viva, eu iria matá-la e ainda ateava fogo nela com sutiã e tudo.
E não pensem que isso é papo de mulher e não me venham com esse blá blá blá de que mulher nunca tá satisfeita. Em uma sessão de 'cueca-justa' (quando somente um homem senta numa mesa com pelo menos seis mulheres na hora do almoço) um homem comentava que antigamente o salário do macho dava pra cuidar e prover a família. Sendo assim, a mulher poderia ficar em casa cuidando dos filhos, educando, enfim... sendo mãe.
Comentamos que hoje em dia os filhos são educados somente pela escola e o quanto é difícil os pais estarem por perto. Me lembrei de que quando criança era a minha mãe quem me ensinava o dever de casa, principalmente de Matemática, quando os números insistiam em embaralhar meu cérebro tão cheio de palavras. Não à toa me tornei jornalista.
Enfim, o homem do 'cueca-justa' ainda falou que na casa de outro familiar, cuja mãe tem tempo pra cuidar dos filhos e da casa, o lar é muito melhor administrado. Ainda completou que sente que sua casa está abandonada pela falta de uma administradora do lar, apesar de ter empregada. Falou, ainda, que essa mãe que fica em casa não é uma dona de casa que fica trabalhando em casa, ela faz academia, cursos e ainda tem tempo de cuidar de perto das crianças.
Um dos meus maiores questionamentos é quando tiver filhos. Como farei pra cuidar dos pimpolhos com uma vida louca e saindo à meia-noite do trabalho?.
Amiga querida que queimou o sutiã um recadinho pra você: SUTIÃ BOM É AQUELE COM BOJO, PRA SEDUZIR UM BOFE NA PRIMEIRA VEZ QUE TIRAR A BLUSA. O RESTO DEVERIA TER SIDO QUEIMADO JUNTO COM VOCÊ! D-E-S-G-R-A-Ç-A-D-A!!!

Relacionamentos


Sinto que cada vez mais a vida moderna e cheia de alternativas, em todos os sentidos, têm deixado as pessoas cada vez mais travadas para se relacionar. Se um gosta e quer, o outro procura não demonstrar. Se um liga demais, o outro acha que já está no papo e brocha ou esnoba. Não seria mais fácil cada um se entregar e viver o amor à sua maneira? Eu me enquadro na lista dos 'travados', depois de tanto tomar na cabeça, depois se tanto se entregar e a recíproca não ter sido verdadeira. Por favor, vamos simplificar e amar, sem medos, obstáculos e problemas. Todos deveríamos tentar. Eu juro que vou...

Ansiedade

Se for pra falar em ansiedade posso dizer de carteirinha que a sinto há mais de 31 anos, apesar de ter somente 31. E provo: já na barriga da minha mãe não me aguentei e saí antes da hora, aos oito meses. Com o passar do tempo a ansiedade piorou, chegou também a depressão e a síndrome do pânico, um desdobramento da ansiedade.
Os quilos na balança também me perseguem por conta da famigerada. Queria ficar ansiosa e emagrecer, igual a tantas mulheres sortudas que conheço. No entanto, não faço parte dessa lista. Agora a ansiedade me persegue novamente, esperando uma resposta de algo que quero muito que aconteça. Tomara que aconteça logo, pra talzinha ir embora e dar lugar pra outra... inevitavelmente ...

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Reencontros...


"A vida é a arte do encontro, embora haja tantos desencontros pela vida". Essa frase é do magnífico poeta Vinicius de Moraes, o branco mais preto do Brasil na linha de Xangô. Eu concordo plenamente com o poetinha e nesses últimos dias reencontrei um amigo muito querido. Confesso que cheguei a ter uma paixão platônica por ele, mas a nossa afinidade vai além disso. Depois de anos a gente voltou a se falar pelo MSN, dar risada juntos e achar a vida toda engraçada. Temos os nossos segredos, deliciosos segredos e conversamos desde o índice Dow Jones (às vezes é necessário... rsrsrs) até a nova decoração que pretendo fazer na minha casa... Hoje ele me disse que passará por um período chato com sua saúde, enfim... e me contou assim meio que de sopetão que nem tive tempo de pensar. Tive tempo de pegar o telefone e ligar pra ele. Parecia que tinha sido ontem que havíamos nos falado, realmente foi ontem, mas de forma virtual. Hoje ao telefone lembrei que adorava quando ele dizia "porrrrta", "porrrteira", "verrrrdade" e "morango"... Nossa, como eu amava ouvi-lo dizer isso!!! Fofo. Eu disse a palavra mágica e mais engraçada que alguém pode ouvir e ainda vibrar, que não convém nesse espaço.. rsrsrs. Vim aqui pra dizer boa sorte amigo e torcer para que você volte a falar muita merda comigo. Afinal, temos muitas madrugadas a desvendar... Publicitário, foi bom te reencontrar...

Felicidade: um Estado de espírito


O turista bem sabe que quem vai a Maceió é arrebatado pela música-hino da cidade assim que pisa no aeroporto. E é assim nos dias subsequentes. O refrão? "Ai que saudade do céu, do sal, do sol de Maceió... O Maceió você roubou meu coração... "
Além das praias maravilhosas, pessoas simpáticas e comida boa (tudo bem, depois que a gente volta rola um piriri, abafa!), tenho muito a agradecer a capital das Alagoas.
Depois de muito tentar companhia, tirei dez dias de férias e como não tava a fim de amargar a garoa de sampa, decidi de um dia pro outro comprar um pacote. SOZINHA! Sim, sozinha, só comigo mesma.
Descobri que é uma delícia viajar sozinha, a gente fica mais aberta pra conhecer e fazer novas amizades e também mais aberta para conhecer a nós mesmos. Mais do que o sol de Maceió, cujo bronzeado me fez fazer inveja (e ainda faz) aos que ficaram em sampa, é a boa sensação que tive lá. Que podemos ser felizes com nós mesmos, que se acreditarmos a felicidade vem.
Pensei, pensei e pensei lá. A paisagem era convidativa. E cheguei à conclusão que jamais quero perder a boa sensação de SIM, EU SOU FELIZ MESMO VIAJANDO SOZINHA. Não vou bancar a autosuficiente e dizer que não fiquei com uma pontinha de inveja dos casais da excursão. Mas quando fui ao forró e me acabei de dançar com um nativo, enquanto a minha recém-amiga só mexia os pezinhos na cadeira por estar com o namorado que não dançava, tive a certeza: TUDO NA VIDA SÃO ESCOLHAS. O BOM É QUE EM TODAS ELAS TEMOS A CHANCE DE SER FELIZ. BASTA QUERER. Let´s try.

28 Dias

Sempre que tento cuidar de uma planta e a pobre coitada morre depois de algumas semanas sem água lembro-me do filme 28 Dias, com a já-não-mais-a-mesma Sandra Bullock. No filme, que fala sobre a recuperação de dependentes químicos, em determinado momento é citado que se você for capaz de cuidar de uma planta sem que ela morra, você pode estar preparado para ter um relacionamento, cuidar de filhos e até de si mesmo. Eu ainda não cheguei nessa fase. Os únicos sobreviventes ainda são o cactos e a espada-de-São-Jorge (por motivos óbvios, repito).

Hot like fire


Depois de dez anos eu lembrei disso e aí me lembrei que nunca me esqueci.Lembro de quem escreveu (quem escreveu sabe), lembro que era bom, fomos felizes, mas paixão assim tem prazo de validade. Assim como a onda e o mar que nos encantavam, nos aproximavam e nos distanciaram pra sempre...

Hot like fire
That burns my soul
I live like a death, in the fields of lord
I can love you deeply
I can wheaspear in your ears
Just to make you feel like a queen
The royalty of life
Is near us
Just to make we fell
In paradise
I love you

Um do outro...


Imagine se alguém te fala"seríamos um do outro" na madrugada.
Madrugada fria e somente imaginando que seríamos um do outro, nossas bocas, nossos corpos, nossas fantasias e segredos.
Só eu e você.
Pra sempre?
Provavelmente não, mas o tempo suficiente para dar saudade...

terça-feira, 4 de agosto de 2009

Comer, rezar e amar


O título é do livro mais bombado e adorável que li nos últimos anos. É de uma jornalista, de 36 anos, Liz. Com um casamento triste, um divórcio horrível, ela decide parar tudo e passar quatro meses na Itália para Comer, quatro meses na Índia para Rezar e quatro meses na Indonésia para Amar.

A mulher que não passou por uma relação e pelo luto dela com certeza não viveu as coisas boas da vida... rsrsrsr Ironias à parte, a vida de Liz poderia se enquadrar perfeitamente na minha ou de qualquer outra amiga (e mulher) que tenha passado por uma separação. Até quando a gente quer se separar a vida se encarrega de mostrar que era bom estar junto, mesmo quando não era tão bom assim. A gente pode não estar mais feliz com o homem, mas o amigo-irmão é foda. Aí quando a gente rompe temos de romper com tudo, até com a sogra mais amada desse mundo, no caso a minha.

Mas a lição de Liz é que precisamos ser feliz sozinhas, ter prazer em nossa própria companhia, acreditar que a vida a dois só é boa quando temos a vida em monólogo, no caso com nós mesmos. Solidão, deprê sempre batem. Mas como já ouvi por aí a pior solidão é a solidão a dois. É assim que já me senti, espero não me sentir mais. Grande parte do fato de não querer vir a me sentir mais assim depende de mim, porque a um, a dois, a solidão vai aparecer, basta administrar e claro, fazer novas amizades e conservar as antigas. Essas são as melhores coisas da vida... Liz, obrigada pelo livro, sou mais feliz por ter me tornado sua amiga.

O Vento...


E mais uma vez um belo poeta da música brasileira nos brinda com amúsica O Vento. A composição é de Rodrigo Amarante, na voz de Los Hermanos.



Posso ouvir o vento passar,assistir à onda bater, mas o estrago que faz a vida é curta pra ver...Eu pensei..Que quando eu morrer vou acordar para o tempo e para o tempo parar: Um século, um mês,três vidas e maisum passo pra trás? Por que será?... Vou pensar.
- Como pode alguém sonharo que é impossível saber?- Não te dizer o que eu penso já é pensar em dizer e isso, eu vi,o vento leva!- Não sei mais sinto que é como sonhar que o esforço pra lembrar é a vontade de esquecer...E isso por que? Diz mais! Uh... Se a gente já não sabe mais rir um do outro meu bem entãoo que resta é chorar e talvez, se tem que durar,vem renascido o amor bento de lágrimas. Um século, três, se as vidas atrás são parte de nós. E como será?O vento vai dizer lento o que virá, e se chover demais, a gente vai saber, claro de um trovão, se alguém depois sorrir em paz. Só de encontrar... Ah!!!

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

A onda leva...

"Deixa a onda levar todo esboço de ideia de fim. Defina comigo o traçado do nosso sentido."
Todo dia pela manhã ao vir para o trabalho escutando rádio penso em alguma frase escrita por algum poeta genial da música popular brasileira. E às vezes tal frase fica martelando na minha cabeça. Algumas vezes ela vira nick, nas outras geralmente lembro de alguém ou de alguma fase da minha vida. A música é igual cheiro, basta ouvir que tal circusntância aparece de volta como um relâmpago. Às vezes você não quer lembrar, quer só apagar. Mas o cheiro da música e da pessoa ficam ali. E você tendo de administrar o que fazer com eles.
Apesar de não escutado essa música cuja frase está escrita acima, me lembrei dela hoje, talvez por ter acordado meio down, acho que é a segunda, pós ressaca de fim de semana.
No entanto, a música acima é trecho da Pedra Mais Alta, do Teatro Mágico. Fui apresentada a este grupo por três pessoas queridas. Lembro até hoje os cachinhos, sorrisos e rodopios cada vez que tocava o refrão. Deu saudade dessas pessoas, deu saudade do cheiro delas e de tudo que me remete a elas. Coisas que a gente ama mesmo.
Mas todo esboço de ideia de fim nem sempre é fácil administrar. Quisera poder administrar todas as pessoas que foram embora da nossa vida contra a nossa vontade. Quisera poder sempre entender que tudo que nos acontece é para o nosso bem, mesmo algumas vezes a gente não tendo discernimento pra entender.
Esboçar e sentir o fim de algo que já foi, sentir que algo irá embora... e não sofrer por antecipação.
Alguém tem algum remédio contra sofrimento por antecipação? Ou talvez esquecermos que naquele lugar que costumávamos frequentar, que costumávamos nos beijar, que ficava esperando a hora de alguém descer as escadas e o coração acelerar e pensar "eu quero ele pra mim". Como frequentar o mesmo lugar e saber que as escadas estarão vazias pra sempre? Como sentir aquele cheiro no ar e saber que aquilo que nos pertenceu não nos pertence mais?
Difícil assumir, difícil perder, difícil ter saudade de querer que as escadas voltem a sorrir pra você...

sexta-feira, 31 de julho de 2009

Aniversário de 30 - Parte II

O aniversário chegou e tudo que eu havia planejado não rolou. Não passei o aniversário em casa. Fui pra Santa Catarina a trabalho e ganhei Parabéns pra Você no elevador, pouco antes de adentrar o salão do restaurante do hotel onde éramos recepcionados por uma feijoada regada com pagode. Muito bom. Olhei a vista da praia e percebi que mesmo quando planejamos algo, a vida se encarrega de outras coisas, não menos legais ou boas.Voltando pra casa uma festa surpresa, feita pela família e com o comparecimento dos amigos mais próximos, aqueles de coração. Sou feliz...

Aniversário de 30

E de repente, não mais que de repente, a idade bateu na minha porta. Três décadas.Se for pra contabilizar todas as mudanças que meus 30 anos fizeram na minha vida, na minha mente, no meu coração... Meu Deus, dava pra escrever um livro. Ainda não tive filho, não escrevi um livro (a não ser pelo Trabalho de Conclusão de Curso da faculdade) e também não plantei uma árvore. Por sinal, a única planta que ainda sobrevive em casa é um cactos (por motivos óbvios), uma espada de São Jorge (também por motivos óbvios). O bonzai acho que morreu na primeira semana de vida, talvez no mesmo momento em que o coitado adentrou a minha casa.Mas voltando aos 30 anos. Planejava uma mega festa de aniversário, talvez um baile de máscaras. Nesse momento vi que não tinha grana pra isso. A solução era: ou compra um carro ou faz a festa. A primeira foi escolhida, em 72 vezes. Quando o carnê chegou pelo Correio apelidei-o de Barsa, tamanha a grossura dos carnês de pagamento. Até desconfiei que fosse o Baú da Felicidade. Mas não era. Enfim mas era o passaporte para a minha liberdade.Com ele vou aonde quero, tenho liberdade e ainda tenho um sapinho no vidro que me faz lembrar uma das pessoas que mais amo na minha vida.