terça-feira, 4 de agosto de 2009

Comer, rezar e amar


O título é do livro mais bombado e adorável que li nos últimos anos. É de uma jornalista, de 36 anos, Liz. Com um casamento triste, um divórcio horrível, ela decide parar tudo e passar quatro meses na Itália para Comer, quatro meses na Índia para Rezar e quatro meses na Indonésia para Amar.

A mulher que não passou por uma relação e pelo luto dela com certeza não viveu as coisas boas da vida... rsrsrsr Ironias à parte, a vida de Liz poderia se enquadrar perfeitamente na minha ou de qualquer outra amiga (e mulher) que tenha passado por uma separação. Até quando a gente quer se separar a vida se encarrega de mostrar que era bom estar junto, mesmo quando não era tão bom assim. A gente pode não estar mais feliz com o homem, mas o amigo-irmão é foda. Aí quando a gente rompe temos de romper com tudo, até com a sogra mais amada desse mundo, no caso a minha.

Mas a lição de Liz é que precisamos ser feliz sozinhas, ter prazer em nossa própria companhia, acreditar que a vida a dois só é boa quando temos a vida em monólogo, no caso com nós mesmos. Solidão, deprê sempre batem. Mas como já ouvi por aí a pior solidão é a solidão a dois. É assim que já me senti, espero não me sentir mais. Grande parte do fato de não querer vir a me sentir mais assim depende de mim, porque a um, a dois, a solidão vai aparecer, basta administrar e claro, fazer novas amizades e conservar as antigas. Essas são as melhores coisas da vida... Liz, obrigada pelo livro, sou mais feliz por ter me tornado sua amiga.

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