sábado, 15 de agosto de 2009

Álcool gel... hummmm

Como nem tudo é chato nos plantões, um amigo bem-humorado volta com as mãos cheias de álcool em gel e diz que depois que essa fase de gripe AH1N1 acabar vai ter de rolar uma espécie de AA para os viciados em álcool em gel... Ele completa: "é um carinho que a gente tá fazendo consigo mesmo"... Concordo às gargalhadas...
Ah: claro que já apareceram várias ideias, do tipo misturar álcool em gel com coca-cola, ou com suco de limão servido aonde estamos acostumados a comer... Se a moda pega, haja bafômetro para segurar. A-B-A-F-A!

Vai estudar menina!

Quem mandou fazer Jornalismo? Amigos jornalistas com anos de experiência na profissão tentaram me demover da ideia de prestar a faculdade de Jornalismo. Não os escutei... hoje amargo os plantões de fim de semana que ninguém merece. Muito menos euzinha...

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Porque Eu Sei Que É Amor

A música é linda, dos Titãs, de autoria de Sérgio Britto e Paulo Miklos... Pra tocar o coração. Aproveitem...

Porque eu sei que é amor
Eu não peço nada em troca
Porque eu sei que é amor
Eu não peço nenhuma prova

Mesmo que você não esteja aqui
O amor está aqui
Agora
Mesmo que você tenha que partir
O amor não há de ir
Embora

Eu sei que é pra sempre
Enquanto durar
E eu peço somente
O que eu puder dar

Porque eu sei que é amor
Sei que cada palavra importa
Porque eu sei que é amor
Sei que só há uma resposta

Mesmo sem porquê eu te trago aqui
O amor está aqui
Comigo
Mesmo sem porquê eu te levo assim
O amor está em mim
Mais vivo
Porque eu sei que é amor

Ps.: Já dizia uma pessoa querida "a distância não separa corações".
A Grécia é logo aqui, no meu coração...

terça-feira, 11 de agosto de 2009

O perfume dela...

Ele gosta do perfume dela, diz que o deixa louco...
Ele diz que teve sonhos eróticos com ela, só lembrando o seu cheiro
Ela nunca contou...
Ela nunca contou que teve sonhos eróticos com ele de tanto ele imaginar e querer o cheiro dela...

Feijoada, linguicinha e salada...


Diálogo de um casal em crise após três anos de casamento.

Ele: Tem feijoada?
Ela: Salsicha
Ele: Com molho?
1 minuto depois
Ele: Tem aquela linguiça fininha? Hummmmmmmmmmmm
1 minuto depois
rsrsrsrsrsr
2 minutos depois
Ele: A gente precisa adquirir o hábito de comer salada à noite. Vamos começar?
Ela: Vamos sim
Ele: Tomatinho-cereja, couve-de-bruxelas, já comeu?
Ele: É uma delícia
1 minuto depois
Ele: Ervilha, alface-americana e palmito...
4 minutos depois
Ele: Vou descer no UniDue e já volto...

Detalhe: dez minutos antes de começar essa conversa a mulher queimou a salsicha (que virou carvão) porque estava conversando ao telefone com sua melhor amiga...

Vamos celebrar a estupidez humana

Vamos celebrar a estupidez humana, a estupidez de todas as nações... já dizia o poeta Renato Russo. Vira e mexe cruzamos ao longo de nossas vidas com pessoas tristes, de aura pesada, que mais parecem carregar o mundo nas costas. Talvez tenham essa aparência porque a falta de caráter pesa e fica estampada na cara. Como tatuagem quando marcamos o nosso corpo. Nesse caso as marcas ficam no corpo espiritual, na alma... e essas marcas nem laser pode apagar. É preciso muito mais. Espero nunca precisar disso, porque adoro minhas tatoos (uma estrela e uma borboleta) lindas, que trazem no meu corpo as marcas da minha felicidade e de que sou uma pessoa bem legal.

Toda forma de amor...

Adoro ouvir uma música e deixá-la na minha cabeça pra reger meu dia. Hoje é um dia feliz, apesar do cinza e do frio lá fora. Então a trilha sonora do refrão é "consideramos justas toda forma de amor". É isso aí Lulu! Trilha com direito a ombrinho e um mojito nas mãos. A minha amiga Mel vai entender...

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Falar é fácil...

Falar é fácil...
Difícil é fazer.
Se tornar uma pessoa melhor? Sim, claro.
Difícil é na prática.
Quando a gente acha que sabe, pensa que já planejou tudo a respeito de alguma situação, Deus se encarrega de nos mostrar uma pegadinha, dizendo 'filha, quem manda sou eu, tudo tem seu tempo, espere o seu.'
Que bom que seja assim.
Difícil é fazer a teoria virar prática e mesmo assim continuar a sorrir...
Quero ser mais paciente e compreensiva a cada dia. Ah: e menos ansiosa...
E isso é um compromisso de vida.

Água da fonte...

Com o tempo a gente aprende que nada melhor do que beber água da fonte. É uma metáfora, mas se encaixaria facilmente na vida pessoal e profissional. Às vezes não adianta bater cabeça, tem de ir direto ao ponto. A gente que complica... Descompliquemo-nos...

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Sutiã? Só de bojo


Hoje uma amiga do trabalho comentava comigo que queria é ser dona de casa, cuidar de casa, fazer uns freelas e viver a vida além das 12 horas diárias de uma redação de loucos. Eu disse pra ela que se a mulher que queimou os sutiãs em praça pública fosse viva, eu iria matá-la e ainda ateava fogo nela com sutiã e tudo.
E não pensem que isso é papo de mulher e não me venham com esse blá blá blá de que mulher nunca tá satisfeita. Em uma sessão de 'cueca-justa' (quando somente um homem senta numa mesa com pelo menos seis mulheres na hora do almoço) um homem comentava que antigamente o salário do macho dava pra cuidar e prover a família. Sendo assim, a mulher poderia ficar em casa cuidando dos filhos, educando, enfim... sendo mãe.
Comentamos que hoje em dia os filhos são educados somente pela escola e o quanto é difícil os pais estarem por perto. Me lembrei de que quando criança era a minha mãe quem me ensinava o dever de casa, principalmente de Matemática, quando os números insistiam em embaralhar meu cérebro tão cheio de palavras. Não à toa me tornei jornalista.
Enfim, o homem do 'cueca-justa' ainda falou que na casa de outro familiar, cuja mãe tem tempo pra cuidar dos filhos e da casa, o lar é muito melhor administrado. Ainda completou que sente que sua casa está abandonada pela falta de uma administradora do lar, apesar de ter empregada. Falou, ainda, que essa mãe que fica em casa não é uma dona de casa que fica trabalhando em casa, ela faz academia, cursos e ainda tem tempo de cuidar de perto das crianças.
Um dos meus maiores questionamentos é quando tiver filhos. Como farei pra cuidar dos pimpolhos com uma vida louca e saindo à meia-noite do trabalho?.
Amiga querida que queimou o sutiã um recadinho pra você: SUTIÃ BOM É AQUELE COM BOJO, PRA SEDUZIR UM BOFE NA PRIMEIRA VEZ QUE TIRAR A BLUSA. O RESTO DEVERIA TER SIDO QUEIMADO JUNTO COM VOCÊ! D-E-S-G-R-A-Ç-A-D-A!!!

Relacionamentos


Sinto que cada vez mais a vida moderna e cheia de alternativas, em todos os sentidos, têm deixado as pessoas cada vez mais travadas para se relacionar. Se um gosta e quer, o outro procura não demonstrar. Se um liga demais, o outro acha que já está no papo e brocha ou esnoba. Não seria mais fácil cada um se entregar e viver o amor à sua maneira? Eu me enquadro na lista dos 'travados', depois de tanto tomar na cabeça, depois se tanto se entregar e a recíproca não ter sido verdadeira. Por favor, vamos simplificar e amar, sem medos, obstáculos e problemas. Todos deveríamos tentar. Eu juro que vou...

Ansiedade

Se for pra falar em ansiedade posso dizer de carteirinha que a sinto há mais de 31 anos, apesar de ter somente 31. E provo: já na barriga da minha mãe não me aguentei e saí antes da hora, aos oito meses. Com o passar do tempo a ansiedade piorou, chegou também a depressão e a síndrome do pânico, um desdobramento da ansiedade.
Os quilos na balança também me perseguem por conta da famigerada. Queria ficar ansiosa e emagrecer, igual a tantas mulheres sortudas que conheço. No entanto, não faço parte dessa lista. Agora a ansiedade me persegue novamente, esperando uma resposta de algo que quero muito que aconteça. Tomara que aconteça logo, pra talzinha ir embora e dar lugar pra outra... inevitavelmente ...

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Reencontros...


"A vida é a arte do encontro, embora haja tantos desencontros pela vida". Essa frase é do magnífico poeta Vinicius de Moraes, o branco mais preto do Brasil na linha de Xangô. Eu concordo plenamente com o poetinha e nesses últimos dias reencontrei um amigo muito querido. Confesso que cheguei a ter uma paixão platônica por ele, mas a nossa afinidade vai além disso. Depois de anos a gente voltou a se falar pelo MSN, dar risada juntos e achar a vida toda engraçada. Temos os nossos segredos, deliciosos segredos e conversamos desde o índice Dow Jones (às vezes é necessário... rsrsrs) até a nova decoração que pretendo fazer na minha casa... Hoje ele me disse que passará por um período chato com sua saúde, enfim... e me contou assim meio que de sopetão que nem tive tempo de pensar. Tive tempo de pegar o telefone e ligar pra ele. Parecia que tinha sido ontem que havíamos nos falado, realmente foi ontem, mas de forma virtual. Hoje ao telefone lembrei que adorava quando ele dizia "porrrrta", "porrrteira", "verrrrdade" e "morango"... Nossa, como eu amava ouvi-lo dizer isso!!! Fofo. Eu disse a palavra mágica e mais engraçada que alguém pode ouvir e ainda vibrar, que não convém nesse espaço.. rsrsrs. Vim aqui pra dizer boa sorte amigo e torcer para que você volte a falar muita merda comigo. Afinal, temos muitas madrugadas a desvendar... Publicitário, foi bom te reencontrar...

Felicidade: um Estado de espírito


O turista bem sabe que quem vai a Maceió é arrebatado pela música-hino da cidade assim que pisa no aeroporto. E é assim nos dias subsequentes. O refrão? "Ai que saudade do céu, do sal, do sol de Maceió... O Maceió você roubou meu coração... "
Além das praias maravilhosas, pessoas simpáticas e comida boa (tudo bem, depois que a gente volta rola um piriri, abafa!), tenho muito a agradecer a capital das Alagoas.
Depois de muito tentar companhia, tirei dez dias de férias e como não tava a fim de amargar a garoa de sampa, decidi de um dia pro outro comprar um pacote. SOZINHA! Sim, sozinha, só comigo mesma.
Descobri que é uma delícia viajar sozinha, a gente fica mais aberta pra conhecer e fazer novas amizades e também mais aberta para conhecer a nós mesmos. Mais do que o sol de Maceió, cujo bronzeado me fez fazer inveja (e ainda faz) aos que ficaram em sampa, é a boa sensação que tive lá. Que podemos ser felizes com nós mesmos, que se acreditarmos a felicidade vem.
Pensei, pensei e pensei lá. A paisagem era convidativa. E cheguei à conclusão que jamais quero perder a boa sensação de SIM, EU SOU FELIZ MESMO VIAJANDO SOZINHA. Não vou bancar a autosuficiente e dizer que não fiquei com uma pontinha de inveja dos casais da excursão. Mas quando fui ao forró e me acabei de dançar com um nativo, enquanto a minha recém-amiga só mexia os pezinhos na cadeira por estar com o namorado que não dançava, tive a certeza: TUDO NA VIDA SÃO ESCOLHAS. O BOM É QUE EM TODAS ELAS TEMOS A CHANCE DE SER FELIZ. BASTA QUERER. Let´s try.

28 Dias

Sempre que tento cuidar de uma planta e a pobre coitada morre depois de algumas semanas sem água lembro-me do filme 28 Dias, com a já-não-mais-a-mesma Sandra Bullock. No filme, que fala sobre a recuperação de dependentes químicos, em determinado momento é citado que se você for capaz de cuidar de uma planta sem que ela morra, você pode estar preparado para ter um relacionamento, cuidar de filhos e até de si mesmo. Eu ainda não cheguei nessa fase. Os únicos sobreviventes ainda são o cactos e a espada-de-São-Jorge (por motivos óbvios, repito).

Hot like fire


Depois de dez anos eu lembrei disso e aí me lembrei que nunca me esqueci.Lembro de quem escreveu (quem escreveu sabe), lembro que era bom, fomos felizes, mas paixão assim tem prazo de validade. Assim como a onda e o mar que nos encantavam, nos aproximavam e nos distanciaram pra sempre...

Hot like fire
That burns my soul
I live like a death, in the fields of lord
I can love you deeply
I can wheaspear in your ears
Just to make you feel like a queen
The royalty of life
Is near us
Just to make we fell
In paradise
I love you

Um do outro...


Imagine se alguém te fala"seríamos um do outro" na madrugada.
Madrugada fria e somente imaginando que seríamos um do outro, nossas bocas, nossos corpos, nossas fantasias e segredos.
Só eu e você.
Pra sempre?
Provavelmente não, mas o tempo suficiente para dar saudade...

terça-feira, 4 de agosto de 2009

Comer, rezar e amar


O título é do livro mais bombado e adorável que li nos últimos anos. É de uma jornalista, de 36 anos, Liz. Com um casamento triste, um divórcio horrível, ela decide parar tudo e passar quatro meses na Itália para Comer, quatro meses na Índia para Rezar e quatro meses na Indonésia para Amar.

A mulher que não passou por uma relação e pelo luto dela com certeza não viveu as coisas boas da vida... rsrsrsr Ironias à parte, a vida de Liz poderia se enquadrar perfeitamente na minha ou de qualquer outra amiga (e mulher) que tenha passado por uma separação. Até quando a gente quer se separar a vida se encarrega de mostrar que era bom estar junto, mesmo quando não era tão bom assim. A gente pode não estar mais feliz com o homem, mas o amigo-irmão é foda. Aí quando a gente rompe temos de romper com tudo, até com a sogra mais amada desse mundo, no caso a minha.

Mas a lição de Liz é que precisamos ser feliz sozinhas, ter prazer em nossa própria companhia, acreditar que a vida a dois só é boa quando temos a vida em monólogo, no caso com nós mesmos. Solidão, deprê sempre batem. Mas como já ouvi por aí a pior solidão é a solidão a dois. É assim que já me senti, espero não me sentir mais. Grande parte do fato de não querer vir a me sentir mais assim depende de mim, porque a um, a dois, a solidão vai aparecer, basta administrar e claro, fazer novas amizades e conservar as antigas. Essas são as melhores coisas da vida... Liz, obrigada pelo livro, sou mais feliz por ter me tornado sua amiga.

O Vento...


E mais uma vez um belo poeta da música brasileira nos brinda com amúsica O Vento. A composição é de Rodrigo Amarante, na voz de Los Hermanos.



Posso ouvir o vento passar,assistir à onda bater, mas o estrago que faz a vida é curta pra ver...Eu pensei..Que quando eu morrer vou acordar para o tempo e para o tempo parar: Um século, um mês,três vidas e maisum passo pra trás? Por que será?... Vou pensar.
- Como pode alguém sonharo que é impossível saber?- Não te dizer o que eu penso já é pensar em dizer e isso, eu vi,o vento leva!- Não sei mais sinto que é como sonhar que o esforço pra lembrar é a vontade de esquecer...E isso por que? Diz mais! Uh... Se a gente já não sabe mais rir um do outro meu bem entãoo que resta é chorar e talvez, se tem que durar,vem renascido o amor bento de lágrimas. Um século, três, se as vidas atrás são parte de nós. E como será?O vento vai dizer lento o que virá, e se chover demais, a gente vai saber, claro de um trovão, se alguém depois sorrir em paz. Só de encontrar... Ah!!!

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

A onda leva...

"Deixa a onda levar todo esboço de ideia de fim. Defina comigo o traçado do nosso sentido."
Todo dia pela manhã ao vir para o trabalho escutando rádio penso em alguma frase escrita por algum poeta genial da música popular brasileira. E às vezes tal frase fica martelando na minha cabeça. Algumas vezes ela vira nick, nas outras geralmente lembro de alguém ou de alguma fase da minha vida. A música é igual cheiro, basta ouvir que tal circusntância aparece de volta como um relâmpago. Às vezes você não quer lembrar, quer só apagar. Mas o cheiro da música e da pessoa ficam ali. E você tendo de administrar o que fazer com eles.
Apesar de não escutado essa música cuja frase está escrita acima, me lembrei dela hoje, talvez por ter acordado meio down, acho que é a segunda, pós ressaca de fim de semana.
No entanto, a música acima é trecho da Pedra Mais Alta, do Teatro Mágico. Fui apresentada a este grupo por três pessoas queridas. Lembro até hoje os cachinhos, sorrisos e rodopios cada vez que tocava o refrão. Deu saudade dessas pessoas, deu saudade do cheiro delas e de tudo que me remete a elas. Coisas que a gente ama mesmo.
Mas todo esboço de ideia de fim nem sempre é fácil administrar. Quisera poder administrar todas as pessoas que foram embora da nossa vida contra a nossa vontade. Quisera poder sempre entender que tudo que nos acontece é para o nosso bem, mesmo algumas vezes a gente não tendo discernimento pra entender.
Esboçar e sentir o fim de algo que já foi, sentir que algo irá embora... e não sofrer por antecipação.
Alguém tem algum remédio contra sofrimento por antecipação? Ou talvez esquecermos que naquele lugar que costumávamos frequentar, que costumávamos nos beijar, que ficava esperando a hora de alguém descer as escadas e o coração acelerar e pensar "eu quero ele pra mim". Como frequentar o mesmo lugar e saber que as escadas estarão vazias pra sempre? Como sentir aquele cheiro no ar e saber que aquilo que nos pertenceu não nos pertence mais?
Difícil assumir, difícil perder, difícil ter saudade de querer que as escadas voltem a sorrir pra você...