quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Comer, Rezar, Amar

Liz Gilbert, autora de Comer, Rezar, Amar e Comprometida






Eu li o livro em cinco dias, no ano passado (e já escrevi um post sobre isso http://mulherdetrintaeuns.blogspot.com/2009/08/comer-rezar-e-amar.html), quando Julia nem sonhava em ser a protagonista do livro Comer, Rezar, Amar, de Liz Gilbert.
Me identifiquei com várias passagens. Não importa aonde estejamos, importa mais o que fazemos nesta trajetória. Há duas opções: ser feliz ou infeliz no caminho. Liz se encontrou, deixou de querer ser como os outros a viam, tirou suas próprias máscaras que a aprisionavam numa vida cômoda, confortável, porém infeliz e monótona. Quem nunca se sentiu assim?
Elizabeth Gilbert mostrou que conhecer a si mesma pode ser aterrador, como nos dias dos mais loucos silêncios de sua meditação num ashram indiano, quando ela tinha até mesmo de esfregar o chão com uma escovinha para se tornar uma pessoa melhor. 
Até mesmo quando encontrou o amor de Felipe (na verdade nome fictício do brasileiro José Lauro Nunes) ela teve medo, achou que estava perdendo o controle, ficou com receio de voltar a se parecer com todos seus ex-namorados (algo que ela ouviu de um amigo). Enfim, voltando ao amor, quando estava louca de paixão, transando insanamente, achou que estava perdendo o controle de si mesma por não visitar o xamã há duas semanas, somente se perdendo nos braços de Felipe. A resposta do xamã: que o equilíbrio da vida está às vezes em perder o controle de vez em quando. Nada errado em se apaixonar, nada errado em enlouquecer, nada errado em dançar até o sol raiar e esperar o sol nascer na praia, nada errado em tentar ser feliz mesmo que fazendo algumas burradas... Nada errado quando o assunto é VIVER!!!
Estou louca para ler o Comprometida, assim posso voltar a acreditar que o amor entre duas pessoas em um casamento pode vir a dar certo novamente!!!
Sejam felizes, nem que seja para perder o controle de vez em quando...  

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